Lou Garcia apresenta seu projeto onde revisita músicas para o audiovisual, “Lou-fi Sessions”

A cantora escolheu as faixas que desejava reinterpretar em um estilo diferente

Lou Garcia apresenta hoje um projeto diferente, “Lou-Fi Sessions”, uma reimaginação de algumas de suas principais músicas em versão diferente de suas gravações originais. Composto por cinco faixas, a estética do trabalho foi pensada para ser fora do comum, um local onde as pessoas não estão acostumadas a ver uma pessoa cantando, como em um restaurante japonês.

O projeto, gravado no tradicional bairro da Liberdade, em São Paulo, foi gravado em formato intimista e retrata toda essa estética e cultura que tanto faz parte da vida de Lou Garcia. Depois de uma viagem ao Japão, em março desse ano, o diretor e parceiro de Lou, Felipe Gomes, se inspirou para fazer desse trabalho uma gravação com um ar retrô e referências dos anos 80/90, que se identificavam com a sonoridade das novas interpretações.

Sobre a escolha das músicas, Lou comentou que desde seus primeiros lançamentos, ela nunca as deixou de lado, já procurava faixas que pusesse ressignificar, trazer novas melodias, pois é algo que ela acredita conectar ainda mais, especialmente quando se trata de músicas que seus ouvintes já apreciam.

Foi divertido produzir com o Davi Carturani e pensar nas bases de voz que eu queria que tivesse. Amo improvisar harmonias diferentes, é tudo muito especial e, ao mesmo tempo, muito legal fazer em um lugar diferente assim”, disse Lou sobre a gravação. “As músicas que escolhi são muito especiais, sou suspeita pra falar, mas uma das que mais toca meu coração é ‘quem me dera’. Amo todas as camadas de voz que fiz, a vibe que ficou, até porque a versão original é mais puxada para o rock”.

Quanto ao projeto "Lou-Fi Sessions”, Lou esclareceu que o nome é um trocadilho com seu próprio nome e não necessariamente reflete um estilo musical específico. Ela vê esse projeto como algo que pretende explorar nos próximos anos, com a ideia de realizar gravações em locais inusitados, onde as pessoas normalmente não a veriam cantar. “Desde quando comecei a fazer música, eu sempre brinquei com isso do ‘Lou-Fi’, por ser um estilo de som. Fiquei um tempo separando outros nomes e nenhum trazia sentido para o que eu queria, até eu lembrar desse trocadilho e combinou perfeitamente”, completou rindo.

O trabalho apresenta a nova fase de Lou e mostra a evolução de sua sonoridade, depois do lançamento do bem-sucedido disco “Karuma”, um projeto mais maduro e que trouxe uma estética mais pop, sem deixar de lado suas raízes indie.