Ousadia e versatilidade marcam o registro que transita do rap ao sertanejo, sob o som do tradicional arranjo jamaicano
Um repertório cheio de memórias afetivas é o que MANEVA promete em “Tudo Vira Reggae 2”, álbum que chega hoje em todas as plataformas de digitais. São ao todo 11 faixas, sendo 10 delas exclusivas e inéditas, todas captadas na live histórica que a banda realizou na Estância Alto da Serra, em São Paulo, durante a pandemia, com direção de Julio Loureiro.
O projeto, que leva a assinatura da parceria entre Universal Music, GTS e Base 4, foi um divisor de águas na carreira de Tales de Polli (voz e violão), Felipe Sousa (guitarra), Fernando Gato (baixo), Diego Andrade (percussão) e Fabinho Araújo (bateria). Já na primeira edição, superou os 38 milhões de streams nos aplicativos de música e os 21 milhões de views no YouTube. “A música tem disso, é essa mistura maravilhosa de instrumentos e influências, capaz de criar uma nova proposta para o que já é consagrado”, destaca Tales, vocalista do MANEVA.
Sucessos dos mais diferentes gêneros receberam o arranjo tão particular do som jamaicano, transformando-se em releituras surpreendentes. “Pra nós, foi mesmo algo totalmente inovador, já que a nossa carreira foi construída pelas canções autorais que nos renderam 11 certificações, incluindo um Single de Diamante e mais de 1.5 bilhão de streams”, pontua Tales.
Segundo o cantor, essa experiência superou expectativas da banda e será um grande presente para o público que já conhece e curte MANEVA. “Neste projeto, viemos apenas com releituras. E que releituras! Quando poderiam imaginar que o MANEVA gravaria Chitãozinho e Xororó? E isso aconteceu em ‘Evidências’. Foi uma experiência extremamente rica, pois a escolha de repertório também revelou parte dos artistas que gostamos, que respeitamos demais, donos de uma história vencedora. Assim, nossos fãs também puderam conhecer um pouco desse nosso ‘lado B’, que existe e é totalmente real”, fala Tales.
“Tudo Vira Reggae 2” tem produção musical de Thiago Stancev. Entre suas 11 faixas está o carro-chefe que abre o registro, o medley formado por “Apelido Carinhoso”, de Gusttavo Lima, e “Cigana”, um dos hits da banda Raça Negra.
“O MANEVA é uma banda que eu gosto bastante e, por isso, fico muito feliz por eles estarem apresentando essa nova versão de ‘Apelido carinhoso´ em reggae. Tenho certeza de que está incrível”, declara Gusttavo Lima.
“Sempre acreditei que uma das partes mais interessantes do meu trabalho é transformar sentimentos em música. É incrível como a música tem o poder de unir tanta gente diferente. Então, ter ‘Cigana’ num projeto tão inovador é uma alegria. Isso significa que o propósito continua e a canção que já tocou muitas pessoas pelo Brasil será trilha sonora de histórias de novas gerações. Eu só tenho a desejar muito sucesso a esse projeto”, diz Luiz Carlos, band leader do Raça Negra.
No dia 7 de dezembro chegam “Não Precisa Mudar” e “Me Abraça”, ambas de Ivete Sangalo, também em formato medley. “Magamalabares”, de Marisa Monte, tem o lançamento previsto para o dia 9, enquanto “Mania de Você”, de Rita Lee, é disponibilizada no dia 14.
“Temporal”, “Me Diga”, “Codinome Beija-flor”/ “Catedral”, “Por Você”, “Se Eu Não te Amasse Tanto Assim”, “Verdade”/”Ai que Saudade” completam o set list de “Tudo Vira Reggae 2”.
Recentemente, a banda disponibilizou uma faixa que unia sucessos do rap e R&B com “Deixe-me Ir”, da 1 Kilo e “Tem Café”, de Gaab. “Foi a primeira vez que mostramos, em primeira mão, para que o público pudesse sentir um pouco do que viria a seguir”, conta o vocalista empolgado. “Estamos bem felizes, é muita notícia boa, junta e misturada. Acabamos de chegar de Las Vegas, onde vivemos uma experiência única com a indicação ao Grammy Latino. Agora, temos o lançamento desse projeto tão sonhado por todos nós, que deu muito certo. Porém, pra quem pensa que paramos por aí, já adianto que estamos em estúdio preparando um novo álbum”, encerra Tales.