The Killers vão lançar seu sétimo álbum de estúdio, “Pressure Machine”, pela Island Records, no dia 13 de agosto de 2021. O álbum foi coproduzido pela banda, Shawn Everett e Jonathan Rado (da Foxygen), que trabalharam anteriormente juntos no último álbum do The Killers, “Imploding The Mirage”, lançado no ano passado, que foi aclamado pela crítica.
Quando a pandemia do Covid-19 encerrou o trabalho promocional e a turnê mundial do majestoso álbum “Imploding the Mirage”, “foi quando tudo parou“, diz o vocalista Brandon Flowers. “E foi a primeira vez em muito tempo que me deparei com o silêncio. E a partir desse silêncio este disco começou a florescer, cheio de músicas que de outra forma seriam muito silenciosas e afogadas pelo barulho dos discos típicos dos The Killers“. De fato, pela primeira vez desde 2004, o impulso implacável e as pressões de estar em uma banda mundialmente conhecida, que fazia os estádios tremerem parou. E aí entra “Pressure Machine”: uma visão da realidade cotidiana de uma pequena cidade americana forte, de uma beleza dura, que se torna o álbum mais comedido e ressonante do The Killers até agora.
Um vídeo de Brandon sobre “Pressure Machine” agora pode ser visto via Apple Music.
Assista aqui.
Um álbum mais calmo, “Pressure Machine” é baseado em personagens da cidade natal de Flowers, Nephi, Utah, uma comunidade de 5.300 pessoas, sem semáforos, com uma seringueira, campos de trigo e a faculdade West Hills. Nephi é o lugar onde Flowers passou seus anos de formação (dos 10 aos 16 anos), como ele diz: “Se não fossem os avanços na indústria automotiva, Nephi nos anos 90 poderia ter sido a década de 50“. As canções do álbum são baseadas nas memórias e histórias de pessoas que o impactaram durante seu crescimento, intercaladas com comentários dos atuais habitantes de Nephi sobre sua cidade. “Eu e Brandon estávamos conversando sobre a época em que ele se mudou para Nephi quando criança e ficou preso no meio do nada. Durante a Covid-19, começou a parecer que estávamos todos no meio do nada“, diz o baterista da banda, Ronnie Vannucci Jr. Flowers acrescenta: “Descobri esta dor com a qual não tinha lidado“, ele diz, “muitas lembranças do meu tempo em Nephi são ternas. Mas as ligadas ao medo ou a uma grande tristeza são emocionalmente fortes. Tenho mais compreensão agora do que quando começamos a banda. E espero ter conseguido fazer justiça a essas histórias e vidas nesta cidadezinha em que cresci“.
O registro resultante é um documento auditivo de crescer – e viver – no sudoeste americano, contado a partir de uma miríade de perspectivas. Pela primeira vez em sua vida, Flowers tinha letras completas antes que uma nota musical fosse gravada. Não é estranho habitar diferentes personagens em canções, mas em “Pressure Machine” ele se coloca no lugar de algumas das pessoas cujas vidas ele assistiu se desenrolar quando adolescente. O álbum tece os fios do lirismo característico de Flowers ao longo de sua carreira em um todo perfeito, culminando no álbum mais elegante que o The Killers já fez.
Através de seus personagens – e também de seu título -, o álbum se enquadra à pressão inflexível do sonho americano agravado pelo desencanto religioso. Um otimista nato, momentos de beleza inevitavelmente brilham da dor nas canções de Flowers: a chegada curativa do verão, a primeira colheita de feno, céus mais doces. As histórias de “Pressure Machine” detalham as batalhas pessoais da vida real, arrependimentos esmagadores, tragédias locais e a epidemia de opiáceos que atingiu a cidade natal de Flowers, bem como todas as cidades da América. Flowers canta sobre as escolhas que as pessoas fazem, para o melhor e para o pior, e as consequências dessas escolhas; as que foram deixadas para trás e as que não podem ser esquecidas.
A imagem da capa do álbum “Pressure Machine” foi feita na estrada, nos arredores de Nephi, tirada quando o fotógrafo Wes Johnson passou por uma exposição inspiradora à beira da estrada montada por uma igreja batista local. Johnson tirou dezenas de imagens incríveis da cidade natal de Flowers ao longo do início de 2021, muitas das quais são apresentadas na embalagem do álbum da edição física.
The Killers voltarão à estrada para celebrar tanto “Pressure Machine” quanto “Imploding The Mirage”, juntamente com seu tão amado catálogo de sucessos globais, em 2022. As datas do Reino Unido, originalmente previstas para o verão de 2020, agora acontecem em maio/junho de 2022, enquanto os ingressos para os shows estarão à venda a partir de 25 de julho, através do site oficial da banda.
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*Crédito da foto: Danny Clinch