UNIVERSAL MUSIC LANÇA NAS PLATAFORMAS DIGITAIS O ÁLBUM “SAMBA PRAS MOÇAS”, UMA DAS PÉROLAS DA DISCOGRAFIA DE ZECA PAGODINHO

Junto com o álbum, também será lançado o lyric video do clássico “Vou botar teu nome na macumba”

No Dia Nacional do Samba (2/dez), Zeca ainda é homenageado nos primeiros episódios da série “Identidade Musical”, o primeiro podcast da Universal Music

No dia 27 de novembro, a Universal Music lança nas plataformas digitais o álbum “Samba Pras Moças”, uma das pérolas da discografia de Zeca Pagodinho, que foi originalmente apresentado em 1995 (há exatos 25 anos). O disco conta agora com nova mixagem de Flávio Senna, mesmo engenheiro de som do projeto original, e direção musical do premiado Max Pierre, também o mesmo diretor artístico da época.

No mesmo dia 27, a Universal Music lança o lyric video de uma das faixas do álbum, “Vou botar teu nome na macumba”, primeira parceria de Zeca Pagodinho e Dudu Nobre, até hoje um dos grandes sucessos da carreira do artista. Assista:

Na data em que se celebra o Dia Nacional do Samba (2/dez), a Universal Music também estreia o seu primeiro podcast. A série, intitulada “Identidade Musical”, vai retratar alguns dos principais artistas que fazem parte da história da companhia. Produzido pela Milk Podcasts, o podcast fará sua estreia tendo como primeiro homenageado o próprio Zeca Pagodinho, que ganhará quatro episódios ao longo do mês. Os programas, que serão apresentados por Adriana Penna, contarão com uma mesa redonda formada por Max Pierre, pelo produtor musical Rildo Hora, pelo compositor e arranjador Mauro Diniz e pelos jornalistas Jane Barboza e Leonardo Bruno, os dois últimos autores do livro “Zeca – Deixa o samba me levar” (Editora Sonora), biografia musical do sambista.

O álbum “Samba Pras Moças” também marcou a estreia de Zeca Pagodinho na Universal Music, companhia pela qual o artista já lançou mais de 15 discos, entre eles álbuns antológicos como “Deixa a Vida Me Levar” (2002), “Zeca Pagodinho Acústico MTV” (2003) e “Água da Minha Sede” (2000). No repertório deste clássico do samba estão composições de grandes nomes do gênero, como Martinho da Vila, Serginho Meriti, Monarco, Mauro Duarte, Paulo César Pinheiro, Arlindo Cruz, Dudu Nobre, Almir Guineto, Nei Lopes, entre outros.

Ao todo com 13 canções, em sua maioria produzidas pelo mestre Rildo Hora, o álbum abre com a faixa-título, composta por Roque Ferreira e Grazielle; seguida de “Se eu sorrir, tu não podes chorar”, parceria de Zeca e Martinho da Vila; “Já mandei botar dendê”, de Zeca com Arlindo Cruz e Maurição; “O bicho que deu”, composta por Nilton Campolino e Tio Hélio; “Vou botar teu nome na macumba”, de Zeca e Dudu Nobre; “Pururuca”, parceria de Barbeirinho do Jacarezinho e Marcos Diniz; “À distância”, composta por Almir Guineto, Mazinho Xerife e Carlos Senna; “Guiomar”, canção do mestre Nei Lopes; “Depois do temporal”; parceria de Zeca e Beto sem Braço; “Pagode da Dona Didi”, uma autoria do próprio Zeca; “O samba nunca foi de arruaça”, de Monarco e Ratinho; “Requebra, morena”, composta por Mauro Duarte e Paulo César Pinheiro. E, fechando o disco, está o medley de “Pisa como eu pisei” (Zeca Pagodinho / Beto sem Braço / Aluizio Machado) / “Brincadeira Tem Hora” (Zeca Pagodinho / Beto sem Braço) / “Quando eu contar (Iaiá)” (Serginho Meriti / Beto sem Braço).

No encarte do álbum, assinado por Zeca Pagodinho, em junho de 1995, o sambista escreveu sobre a recente perda do gênio brasileiro do violão, Raphael Rabello, que havia falecido em abril do mesmo ano.

Em sua carreira, Zeca foi – e ainda é – inspiração de inúmeros artistas, apadrinhou outros tantos, e sempre esteve rodeado de parceiros e amigos. Porque, afinal de contas, “ninguém faz amigo bebendo leite!

Feliz dia do Zeca!